
Resumo
Sócrates e Platão nos ensinaram a ser profundos e buscar a razão última das coisas.
Sócrates defendia que o bem era o conhecimento, e a ignorância, a fonte de todos os males. E sonhava com uma moralidade independente das doutrinas religiosas que amedrontavam os cidadãos. Para ele, o conhecimento era a fonte da moral, e uma sociedade é forte e justa se tiver em seu comando os homens mais sábios. Desenvolveu um método prático baseado no diálogo e no questionamento e que tem a razão como seu fundamento principal.
A primeira fase, o objetivo fundamental, é a análise de definições concretas, a qual reconhece nossa ignorância diante das definições que estamos buscando. Só quando reconhecemos nossa ignorância é que estamos aptos a buscar a verdade. A segunda fase consiste propriamente na busca da verdade, na definição universal. Neste sentido Sócrates propôs a maiêutica, que em grego significa “parto das idéias”. A maiêutica tinha por finalidade levar as pessoas a desenvolverem suas idéias e a darem à luz a novas idéias.Platão sugeriu que a sociedade deveria ser governada por uma classe especial denominada “Guardiões”. Estes cidadãos seriam selecionados e educados, desde a infância, com base em regras científicas que garantissem o desenvolvimento de sua competência administrativa e sabedoria para criar leis e governar Sócrates sobre a necessidade de se procurar uma nova base moral para vida, a qual deveria se encontrar em idéias e na verdade universal.
Na educação deve-se levar em conta tanto o corpo como o espírito. Os exercícios corporais a cultura estética e moral, e a formação científica e filosófica devem constituir o conteúdo da educação.Suas idéias para a educação eram a valorização dos métodos de debate e conversação, para alcançar o conhecimento. Dizia que os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar para desenvolver um homem moral, dedicando seus esforços para o desenvolvimento intelectual e físico.
Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física, sob a influência de Sócrates buscava a verdade essencial das coisas. Não poderia buscar a essência do conhecimento nas coisas, pois estas são corruptíveis, ou seja, variam, mudam, surgem e se vão.
(Estudos de Psicologia.Magalhães, Mauro de Oliveira. 2003 p. 37-50)
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